Esta é mais uma das violas regionais portuguesas, do centro litoral em particular, que tendo estado praticamente extinta, felizmente volta a ter quem queira nela tocar. Esta viola era usada pelos estudantes no último quartel do sec XIX para fazer serenatas e cantares antes da Guitarra vir tomar o seu lugar. Tem a particularidade de ter uma boca oval e 5 ordens de cordas arranjadas de uma forma pouco comum já que as 3 primeiras são duplas e as 2 restantes são triplas. A afinação mais conhecida é igual à da Viola (Guitarra Clássica) nas suas 5 primeiras cordas sendo desta forma um instrumento de sonoridade muito particular e intuitivo de tocar. Nas suas diferentes configurações de construção, temos como mais usuais: Tampo: Em Tília, Pinho (Abeto) Ilhargas e costas : Nogueira Braço: Mogno Escala: Panga Panga, Pau Santo, Ébano Mecanismo de afinação: Carrilhão
Tampo: | Em Tília, Pinho (Abeto) | |
Ilhargas e costas: | Mogno, Cerejeira, Plátano, Pau Santo | |
Braço: | Choupo, Mogno, Cedro | |
Escala: | Panga Panga, Pau Santo, Ébano | |
Mecanismo de afinação: | Cravelhas de madeira, Carrilhão |